sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Ano novo

De repente, num instante fugaz,
Os fogos de artifício anunciam
Que o ano novo está presente
E o ano velho ficou para trás
De repente, num instante fugaz,
As taças de champanhe se cruzam
E o vinho francês borbulhante anuncia
Que o ano velho se foi e ano novo chegou
De repente, os olhos se cruzam, as mãos se entrelaçam
E os seres humanos, num abraço caloroso, num só pensamento,
Exprimem um só desejo e uma só aspiração: paz e amor
De repente não importa a nação, não importa a língua,
Não importa a cor, não importa a origem,
Porque todos são humanos e descendentes de um só Pai
Os homens lembram-se apenas de um só verbo: amar
De repente, sem mágoa, sem rancor, sem ódio,
Os homens cantam uma só canção, um só hino:
O hino da liberdade
De repente, os homens esquecem o passado,
Lembram-se do futuro venturoso,
De como é bom viver.




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