Quando
a primeira vez, da minha terra,
Deixei
as noites de amoroso encanto,
A
minha doce amante, suspirando,
Volveu-me
os olhos úmidos de pranto.
Um
romance cantou de despedida
Mas a
saudade amortecia o canto
Lágrimas
enxugou nos olhos belos
E
deu-me o lenço que molhava o pranto.
Quantos
anos, contudo, já passaram
Não
olvido, porém, amor tão santo
Guardo
ainda, num cofre perfumado,
O
lenço dela que molhava o pranto.
Nunca
mais a encontrei na minha vida
Eu,
contudo, meu Deus, amava-a tanto!
Oh!
Quando eu morrer, estendam em meu rosto
O
lenço que eu banhei também de pranto...
Nenhum comentário:
Postar um comentário